quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Desejo Incondicional

My beloved Moon,

Estou possuido por ti e só te desejo possuir.
Quero fazer-te um filho sem to fazer.
Loucuras e sexo desbragado com um certo afeto intrometido.
Uma vontade enorme de ti, constantemente a explodir para ti.

Estivesse eu no céu, gozava-te como ninguém.

Imagino ter-te, sentir-te todos os pedaços de pele, tudo contigo fazer... E todos os dias sonho contigo.

Por falar em sonhos,
Que tenhas uma noite carregada de sonhos!

Tight Hugs.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Lua Nova

Gosto de ti.
Mas não gosto de me sentir mal amado - não, não me refiro à cama - e tão poucos gostos comuns talvez não ajude.
Gosto de ti.
Gosto-te louca, mas com essência tradicional que seja - e pareça - séria. Loucura privada também me parece bom, mas apagada na intimidade com a loucura toda para quem anda na rua, já não digo que gosto.
Gosto de ti.
Mas não gosto de quem me engane nem se engane a si próprio.
Gosto de ti.
Mas não gosto que se sintam privados de liberdade.
Gosto de ti.
Mas não gosto de me sentir um fardo.
Gosto de ti. Do teu sorriso também.
Mas...
Gosto de ti. Quero-te feliz. Seja lá com quem for.
Gosto de ti. E de escrever para ti.

Hoje, por uma vez, demos descanso à libido, espero que não te arda o desejo... Entreguei-me a divagações estéreis.
Depois dum fellatio daqueles só poderíamos esperar a bonança.

Tu, lua sensual, cativante mesmo em fases escuras.

Um beijo na testa,
Do infinitamente teu Afonso Maria.

domingo, 3 de julho de 2011

Swallow

Tinhas uma pele sobrenatural.
As tuas curvas não seriam pelo néctar essencial que tragavas, mas sim por aquele, carregado de bons genes, um dia injectado nas entranhas fervilhantes da que viria a ser a tua querida mamã.
Mas a pele... Certamente que a química que o suco leva te ajuda a manter essa pele assim excitante!

Nunca nas mais íntimas experiências tinha visto tanto prazer a engolir, até à última golfada. Nem o meu Bulldog Inglês lambe as beiças com tal ar de satisfação, depois de amarfanhar um suculento naco de carne.
Contaste-me que, não fosse a falta desse teu generoso gosto, te tornavas decididamente lésbica.

Podia ser de pé ou deitados, de 4 ou na tradição de missionário, na rata ou nesse bem esgalhado rabo, mas o meu orgasmo tinha que te percorrer a garganta. Sempre!
Dizias que gostavas de também ser feita de essências minhas, alimentada por elas, para mais estas fruto de êxtases estonteantes.

Eu apreciava, não pouco. Espiritual e fisicamente. Tu sabias e que gozo te dava!

Vir-me na tua boca envolvente era dos melhores pratos de uma noite de divertimento.
A forma como fazias girar a língua na glande, a tensão certa a sugar, massajares o ferrão com a epiglote ou brincares às escondidas com ele, acariciares e mordiscares - o que causa um composto de apreensão e gozo - os tin-tins criadores da poção com que serias recompensada e o facto de saber que acabarias a tomá-la, tudo era perfeito!
De bronze e prata muitos, ouro alguns, mas o bico de platina só tu o mereceste. Não chegaste ao insólito de fazer um bico numa sala oval, mas não te reconheço méritos menores.

Por ti tudo podia começar e acabar na prova oral.
Chegavas-me a pedir desculpa (desculpa, imaginem!).
Não tinhas porquê, era uma relação simbiótica, sem ressentimentos de desejos por resolver.
Olha eu, que tanto estimo esta especialidade.

Broche, bico, fellatio, beijinho, podia chamar-lhe o que me apetecesse, não te zangavas. Desde que com o mesmo final feliz: Swallow!

Assim seja, doce Lua Cheia, vivo para te satisfazer os desejos, dos mais fáceis aos menos.